Fiz uma tiragem de 4 cartas, que foram muito interessantes:
Minha interpretação sintética e brincalhona seria: Depois de um período (de recreio?) entre “deus e o diabo”, “matamos no peito” e fazemos a colheita, ou despimos a fantasia, arregaçamos as mangas e vamos trabalhar em coisa séria, enquanto o mundo vai pra casa encantado conosco, mesmo sem conseguir ter uma ideia muito definida sobre nós.
1- Comportamento do Brasil em campo – O Papa:
Nossa seleção jogará “direitinho”, de acordo com as regras e com a estratégia e táticas definidas pelo técnico. Mostrará ser bom de bola, o papa ou professor na matéria – e também uma equipe entrosada e com vocação para a coisa. Talvez falte paixão, alguma desobediência e brilhantismo…
2- Comportamento do Brasil fora de campo – O Diabo:
Aqui haverá paixões – das mais diversas. Paixão pelo futebol, ganância e visão de lucro dirigindo os negócios, tentações e influências – algumas obscuras – tentando provocar desordem, muitas tendências diversas em todas as direções, controle exercido sem muitas gentilezas, mas provavelmente bem convincente. Um tempo de provações, seduções, atrações, grande atividade.
Obs.: É bem curioso esse par; se você olhar bem, as duas cartas têm a mesma estrutura pictórica e significados quase avessos. Se pensarmos no modo como a mídia (pelo que conhecemos dela) vai querer mostrar essas duas faces, as cartas se encaixam como luva: a Seleção, os jogos, o Brasil no campo vai ser mostrado com todo o brilho, toda correção e deferência como se mostra um Papa. Já o que ocorre fora dos estádios… será mostrado como se fosse o inferno, e de forma manipulada ou mesmo safada. Sabemos que a pauta é essa.
3- O dia seguinte, ou o resultado para nós – A Morte:
Eu tenho a impressão de que não vamos levantar a taça… Porque é muito difícil tentar encaixar o retrato de um imenso país louco por futebol, se vitorioso, nessa carta tão séria. Portanto, acho que será o fim das ilusões, a morte do sonho de ganhar em casa. Por outro lado, parece-me que vamos lidar com isso de forma nada dramática e chorosa, e sim ativa: mãos na massa imediatamente para colher e limpar o que tenha restado. Vamos mudar de assunto, buscar novos espaços, transformar a situação. E não posso deixar de notar que o número da carta é 13, o mesmo número da candidata até agora favorita para as eleições de outubro. Será que, depois da Copa, “é 13”?
4- Imagem que fica para o mundo – O Enamorado:
Pois vejam só… Aqui para nós as coisas poderão parecer pouco formosas e risonhas, mas o mundo ficará enamorado de nós. O país desperta afetos, gera interesse, aspirações, ligações. E, provavelmente, aos olhos do mundo, passará na “prova de maioridade”. Ainda que possam permanecer (ou surgir) algumas dúvidas de julgamento, fica um clima de bom sentimento e aproximação. Talvez na imagem sejamos sim o hexacampeão (a carta é 6).
Obs.: Esta carta também mostra um trio de figuras – e, mais ainda, 6 é a redução de 15. Assim, parece que aquilo que aqui, olhando “por dentro” (ou talvez bem por fora, pela tela da TV), nos parecerá o diabo, será visto por olhos estrangeiros através de um filtro suavizador.
Por fim: se o Brasil não leva a Taça, quem levará então?? Eu não resisti, depois de toda a análise, e puxei uma quinta carta para isso. Saiu A Roda da Fortuna, e confesso que fiquei na mesma. Acho que os deuses ainda não decidiram.
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