Posted by: Giancarlo Kind Schmid

Não existe uma forma segura para determinar prazos através do tarô, são muitas as especulações para determinar datas para a realização das análises, preferindo a maioria dos tarólogos fixar um período antes da consulta (como no caso do Mandala Astrológico onde o praticante foca a leitura para 3 ou 6 meses – quando não, 1 ano). Diante de tal fato, uma enxurrada de tabelas temporais são despejadas em cursos e livros, cabendo ao tarólogo escolher uma delas e testá-la, sintonizando-se com a mesma. Diferente da Astrologia e da Numerologia que trabalham com dados mais concretos e a fixação temporal, o tarô é bastante vago e, em sua abstração, não é capaz de assegurar 100% de confiança nesse quesito. A assertividade pode ser aliada a fatores como a intuição do praticante e outros recursos paralelos que podem se valer durante a consulta.

Valho-me de uma tabela que eu mesmo criei e utilizo há anos. Ela funciona bem para mim, mas já notei que com algumas pessoas o acerto é bem grande, com outras deixa a desejar. Não tenho uma explicação segura para tal fato, o mundo simbólico é deveras misterioso e alguns fatores podem interferir quanto aos prazos: das decisões do consulente a equívocos na própria análise.

A leitura temporal
Ampulheta
by Bruno@2001

Em linhas gerais, estabeleço os prazos antes de cada análise, e prefiro métodos como o Mandala ou Cruz Céltica para averiguação temporal. Também me é útil o Péladan, um método temporal e bastante útil nesse assunto. Determino através dos Arcanos Menores a faixa de tempo com que vou trabalhar:

  • Ouros – anos
  • Copas – meses
  • Espadas – semanas
  • Paus – dias

A numeração do Arcano Maior é o prazo mínimo, e a soma com a numeração do Arcano Menor é o prazo maior (limite). Quando o Arcano Menor não for numerado (como no caso dos Ases e figuras da corte) a numeração do Maior será o prazo limite.

Alguns exemplos ilustrativos:

Papa (5) + 10 de Espadas = entre 5 e 15 semanas

Temperança (14) + 2 de Paus = entre 14 e 16 dias

Mago (1) + Ás de Copas = dentro de um mês.

Os prazos normalmente não extrapolam o limite de 1 ano, logo, desconsidero qualquer um maior identificado através da análise (entendo que não se sucederá dentro do tempo estabelecido). Também alerto sobre a necessidade de primeiro se certificar se o evento analisado de fato ocorrerá; de nada adianta estabelecer prazos, se não há certeza sobre a realização da análise.

Ficam essas pequenas dicas para quem deseja iniciar-se na prática e arriscar uma leitura temporal.

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