No Brasil, como em outros países atingidos pela pandemia do coronavírus, músicos profissionais ou que tocam por hobby têm ido às varandas e janelas de seus apartamentos para fazerem apresentações improvisadas para os vizinhos. Às vezes, um outro morador próximo se soma, com seu instrumento ou voz, e está formada uma banda. Ou, também, um vizinho manda o seu som na sequência. É a música como um caminho para amenizar o isolamento social, é a música como um caminho terapêutico.
O ser humano é um ser social, precisa do contato para se manter saudável, e em época de isolamento esse fator complica. A música é um elo de contato, um movimento que exatamente precisamos neste momento, ou seja, um movimento sócio-emocional . As pessoas podem não aparentar externamente, mas todos estão “doídos” por dentro com esta situação. E a música é um jeito de colocar essa dor para fora. E ao mesmo tempo, a música é uma saída para trazer ânimo, esperança e colocar felicidade para dentro.
A cerca de 50 metros de altura, o bombeiro Elielson Silva dos Santos, tocou músicas como Cidade Maravilhosa, Eu sei que vou te amar, Brasileirinho, dentre outras, emocionando moradores de Copacabana, Lagoa Rodrigo de Freitas assim como bairros menos privilegiados como a comunidade do Vidigal, da Rocinha etc.
A missão foi delegada a Elielson, há 18 anos Bombeiro do Grupamento de Bombeiros Músicos, pelo comandante Roberto Bombardey Jr, Secretário Estadual da Defesa Civil, que afirmou ter se inspirado em iniciativa semelhante dos bombeiros da cidade alemã Düsseldorf.” As pessoas devem continuar em casa. Então, resolvemos surpreender ao som de músicas populares e apreciadas pela sociedade. Uma maneira de nos comunicar com a população a quem servimos e também de reforçar que estamos sempre a postos”, disse Robadey Jr.
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