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Uma moça fia a lã em sua roca com uma das mãos e, com a outra, segura o fio do fuso, sob um sol movimentado, com raios ondulados e com cara humana.
A fiandeira evoca as Parcas, divindades que presidiam ao nascimento e à morte dos humanos, cortando o fio dos dias dos mortais. Seus atributos eram o fuso, o carretel projetado para fiar na roca. Quando esta se esvasiava, a existência humana havia escoado.
Tarô dito de Charles VI ou Tarô Gringonneur: O Sol. Norte da Itália. Final do século XV.
Pintura com têmpera de ovo, sobre um desenho preparatório com tinta negra, tipo sépia; decoração com ramos estampados, após fixação de folha de ouro e prata, sobre uma camada assentada sobre suporte de papel; dorso branco sem adornos. Papel em várias camadas com “colarinhos” à moda italiana, alguns dos quais estão roídos. A parte do desenho dissimulado pelos “colarinhos” realizados posteriormente, foram redesenhados. Dezessete cartas: 80/185 x 90/95 mm. Paris, Biblioteca Nacional da França, Estampas, Res. Kh 24. http://expositions.bnf.fr/renais/grand/048.htm.
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