Há diversas discussões sobre esse assunto pois é comum procurarmos na carta uma resposta de tempo, sendo que, na verdade é a união de Arcano + Método de Jogo que trarão uma resposta aproximada. Costumo sempre reforçar que trabalhar em cima de situações extremamente delimitadas e fechadas é delicado. Abolir o livre-arbítrio completamente ou ignorar a ação do Destino (tanto um quanto outro) seria perder parte do sentido de um jogo de Tarô. Afinal, a dinâmica das cartas está justamente em mesclar ambos os conceitos. Sendo assim, o tempo requer análise da carta associada ao método de jogo escolhido. Determinados Arcanos podem indicar lentidão (como Papisa, Eremita, Pendurado, Temperança) ou mostrar dinamismo (como Carro, Roda da Fortuna, Torre).
Não pretendo citar aqui quais as cartas “rápidas” e as cartas “lentas”, mas exemplificar esse processo numa lâmina de Tarô. Esse contexto, aliado ao jogo escolhido (um bom método é fundamental para a leitura ter sentido) favorece a compreensão de períodos, prazos e do tempo.
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