O Naipe das Espadas nas Previsões e Reflexões do Tarot

Posted by: Constantino K. Riemma

Súmula

O vídeo registra a troca de idéias sobre o Naipe de Espadas. Após uma breve introdução sobre o símbolo dos naipes, João Caldeira cuida dos significados das 10 cartas numeradas, enquanto Constantino Riemma focaliza o lado crítico da substituição dos ícones abstratos dos baralhos antigos pelos cenários pessoais.

Intercâmbio entre João Caldeira (Casa de Tarot de Lisboa) e Constantino K. Riemma (Clube do Tarô de São Paulo).

Ilustrações do Constantino sobre questões críticas no naipe de Espadas

A substituição dos símbolos abstratos e abertos das cartas numeradas nos baralhos antigos é discutível. A figuração moderna, com personagens montando cenas, podem ajudar os iniciantes com significados práticos, mas igualmente tendem a desfocar e até mesmo adulterar o sentido mais amplo da carta.

Comparação das Quarenta Cartas dos Arcanos MenoresNos baralhos antigos, os naipes são claramente associados aos quatro elementos, símbolos com vasta significação, que devem ser combinados com a simbologia numerológica dos algarismos de 1 a 10. Cada uma das quarenta cartas, podem ser vistas igualmente em sua face luminosa e sombria. Ocorre uma evidente limitação de leitura simbólica quando se considera algumas cartas “boas” e outras “más”.

Os Naipes e os Quatro ElementosO Tarô de Waite é um bom exemplo de distorção no entendimento dos naipes e dos números. Somando os naipes de Paus, Ouros e Copas, o autor inglês propõe para essas trinta cartas numeradas apenas quatro delas com figuração sombria, como mostra a ilustração acima.

Cartas de Espadas SombriasJá, ao redesenhar o naipe de Ar (Espadas), adota visões unilaterais da cartomancia e, como pode ser visto abaixo, apresenta mais da metade das cartas com cenas penosas, concluindo com a representação mórbida de um homem assassinado pelas costas com dez espadas, o que nada tem a ver com o simbolo do numeral 10 associado ao elemento ar.