Os Arcanos da Era de Aqúario foram pintados sob orientação de Henrique José de Souza (1883-1963), fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose. As peças de autoria de Paulo Machado Albernaz, realizadas em pequenas telas (1950), encontram-se no primeiro andar do Templo de São Lourenço (MG). Foram posteriormente impressas em apostilas de estudo do quarto grau de iniciação da Sociedade Brasileira de Eubiose.
As ilustrações reproduzidas abaixo foram cedidas por Alexandre Domingues, que também preparou a Apresentação do Tarô da Era de Aquário.
Nas descrições das cartas está JHS que, além de anagrama das iniciais de Henrique José de Souza, corresponderia à consciência do “supremo instrutor do mundo” (HJS) mediada pelo Prof. Henrique: JHS-HJS. Várias dessas descrições foram resumidas nesta Galeria. Cópias das originais aparecem em http://www.cartaceleste.com.br/aquarius
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1. O Unilateral
Um Homem com duas caras, isto é, metade de um velho barbado (Ancião das Idades) e outra face de um Adolescente. O Homem está vestido com 3 capas sobrepostas; sobre o corpo uma capa azul curta, atingindo a cintura apenas; uma capa intermediária de cor amarela, e uma externa, de cor vermelha.
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2. A Expansão
Uma Dama ricamente trajada, com vestido de cauda. Dois Anjos a acompanhavam. Em baixo dos pés, há uma Meia Lua, em forma de serpente.
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3. A Realização
Uma Dama com a mesma cara da anterior, mas trazendo na cabeça uma Coroa. Na mão direita trazia uma espada e na esquerda uma bagueta. Quando passou por JHS mudou os dois objetos de uma mão para a outra.
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4. O Reflexo de Deus
Um homem de barba negra com um cetro na destra. No peito trazia o tetragramaton. Ao passar por JHS fez menção de lhe dar o cetro, virando-o, porém, para o outro lado. Quando JHS quis aceita-lo, Ele lhe deu um livro aberto, em cuja capa notou escrito “Deva-Vani”…
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5. A Inteligência
Este personagem tinha duas caras, como o primeiro. A Coroa que trazia na cabeça também era de dupla forma: metade coroa e metade mitra. No peito vinham duas cruzes pendidas de uma corrente misteriosa, metade feito um X e outra metade apontando para o lado direito.
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6. A Beleza
Um Jovem era portador da Balança. Quando chegou à frente de JHS ela começou a oscilar, até que ficou em equilíbrio.
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7. O Vencedor
Num carro de ouro vinha o personagem da Dupla Face do Arcano 1. Atrelados ao Carro, em vez de duas Esfinges, vinham um Boi e um Touro. Na frente havia uma águia e um anjo (os 4 animais da Esfinge?)
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8. A Lei
Uma mulher de cara vedada e de negro, trazia uma espada que ia ter ao interior da Terra, pois JHS a viu penetrando pelo assoalho a dentro.
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9. A Superação
Sob um telhado, um ancião orava de olhos fechados. No telhado estava escrito “Casa da Beatitude”.
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10. A Necessidade
Um macaco de um lado e um demônio de outro, faziam mover uma Roda. Esta chispava como se houvesse Fogo.
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11. A Coragem
Duas personagens se defrontam, como se estivessem em luta: uma tinha a cara de demônio (de kumara) e estava à esquerda. Outra, a da direita, tinha cara e corpo de Anjo ou Deva. Ao passarem por JHS pararam a luta e ficaram alguns instantes a olhar para Akbel como quisessem que JHS dissesse alguma coisa. E JHS disse: Vim, Vi e Venci.
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12. O Sacrifício
Um estrado de rodas trazia em cima uma forca, porém estranha. A Personagem do Arcano 12 estava enforcado de cabeça para baixo. Uma corda no pé direito, e o pé esquerdo com a perna voltada em forma de quatro. E outra corda no pescoço, caindo para baixo em forma de V.
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13. A Grande Mãe
Um esqueleto sai de dentro de um túmulo móvel, como se tivesse rodas, fazendo um cortejo à frente de JHS. E logo aparece uma árvore coberta de folhagem e frutos: “transformação, geração” disse JHS.
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14. O Equilíbrio
Uma jovem traz uma balança. A concha da esquerda tem uma criança, com um vaso na mão. Na outra, um velho, com um castiçal aceso. Numa tabuleta em forma de forca, mas nunca que fosse tal coisa, estava escrito “Desse metabolismo surgirá o perfeito equilíbrio da vida.”
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15. A Grande Luz
Um grande diabo, como se costuma dizer, no centro; ao lado esquerdo ou lunar, um chifre (corno da Lua). Do direito há uma chama vinda do chão. Da cabeça do Diabo saíam três chifres, contrariamente ao conhecimento do Tarô. Chifre e chama eram móveis, vivos, como se fossem seres quaisquer.
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16. A Rebeldia Celeste
A alegoria deste Arcano era um trono, tendo como dossel a própria abóbada celeste. Devas diferentes, em 12 filas (hierarquias?), cercavam o Trono. Abaixo, um Grande Deva gesticulando com uma espada na mão, fez apagar todo aquele quadro, que sumiu na frente de JHS: “Um quadro móvel, diferente dos outros.”
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17. A Imortalidade
Disse JHS: eu via o Sexto Sistema. Um Sol Central tinha por embrião enorme borboleta, saindo de um Ser de aspecto feminino. Eu tive a impressão que chocava enorme ovo, que, em verdade, era aquele mesmo Sol. Contei-lhe os raios, e em vez de 32 raios eram 48. Compreendi: 8 x 4 = 32, igual ao 4º sistema; 8 x 5 = 40, igual ao 5º sistema; 8 x 6 = 48, igual ao 6º sistema… Neste momento senti que o ovo áurico abrangia todo o globo terrestre, do Pólo Norte ao Pólo Sul.
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18. O Cáos
A Lua dardejando raios violáceos para baixo. Via-se perfeitamente aquele lago de uma velha revelação que dei em Niterói, ou seja, a dos Dragões. E com uma lagosta (escorpião) com braços ou extensores para o céu, como quem ameaça a própria Lua. Dois cães, um negro e um branco, de cada lado, do referido lago, ladravam para a Lua… E dela começou a chover grossas lágrimas, como quem chora as suas desditas. “Que quadro tétrico”, disse JHS, “nesse dia de tão grandes sofrimentos.”
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19. A Realeza
O Sol, dardejando raios dourados, em número de 608, atirava-os para Ele, JHS… Um personagem metade homem, metade mulher, estava montado num Boi, cuja cara à esquerda era preta, e à direita, branca. De repente, essas cores mudavam, ficando à esquerda violeta, e à direita púrpura. Aí é que está o mistério. O Personagem vibrátil, móvel, fantástico, quando se abria na metade, deixava ver a Face de uma criança que também sorria para JHS.
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20. O Julgamento
Um vasto cemitério, de cujos túmulos saía uma luz violácea, deixava ver por cima um grande Ser cercado de luzes, tendo de cada lado um outro Ser: um verde, outro encarnado. O primeiro trazia uma espada e, o outro, uma palma. O do meio, uma espada ígnea.
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21. A Libertação
Esta personagem em nada parece com a do Tarô comum, pois, invés de levar um saco no ombro, vinha montada num cavalo branco. E, atirava moedas para o ar, que voltavam novamente para as suas mãos. Resta meditar sobre a alegoria, que é das mais sublimes.
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22. A Vitória
O globo terrestre, completamente ígneo deixava ver nos 4 pontos cardiais os animais da Esfinge. Contrariamente aos outros 21 deixava sair do seu interior música admirável formada por uma síntese da Yoga Universal.
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A imagens desta galeria vieram de: www. cartaceleste.com/aquarius
Contatos com Alexandre Domingues: www. cartaceleste.com.br
Editoração: Constantino K. Riemma – constantino@clubedotaro.com.br
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