Compartilho com vocês algumas reflexões sobre as cartas escritas por JHS (José Henrique de Sousa, fundador da Eubiose) que eu tenho lido. Nesta de 24/06/1941 (Livro 1941, pág. 75), eu sinto que está o DNA de todas as revelações. A essência arquetípica que nos possibilita o encontro face-a-face com Deus e democraticamente presente em todos os homens.
“O homem é quem vê, como 4ª Hierarquia, o Touro (Vênus), o Leão (Sol) e a Águia, Assura, como a mais alta de todas… Ninguém jamais pensou no assunto, quanto mais… para falar no mesmo…”. Confira o original em
Uma célula, um ovo. A casca, e dentro o núcleo, com um DNA astrológico, feito de Saturno-Júpiter na linha vertical, para sol e lua na linha horizontal, e tendo uma composição de Vênus e Mercúrio no centro, sem faltar o próprio caduceu, através das linhas cruzadas ou das duas serpentes enroladas, que são o próprio DNA, com duas voltas e meia.
Será este o DNA astrológico de Maitreya?
“Amitaba sai do loto que te encerra…”, “… não dizer quem é Amitabha que deve sair do Loto que O encerra, nem a majestosa silhueta do supremo Instrutor, em torno do qual, adejam Querubins, etc, etc.”
JHS menciona algo sobre o “ovo de Colombo”. Será que está aí o DNA de todas as revelações? Ou seja, a “chave-mestra”? Entendendo essa quadrilateralidade – Júpiter-Saturno, Sol-Lua e no centro Vênus-Mercúrio. Fora a clara semelhança ao corpo humano: cabeça, com o símbolo de vênus, somado ao de Júpiter, e a parte superior de mercúrio, corpo e membros, a cruz de mercúrio, que também representa a Terra, somado às duas serpentes (nadis), com sol, lua e saturno completando esse “ovo”.
Seria também, esse “ovo”, então o aura, o campo eletromagnético ou deva que existe ao redor do corpo?
Sabe-se que o surgimento da membrana foi provavelmente o ponto crítico em que a vida orgânica surgiu.
Glifos fundidos de Júpiter e Saturno
Júpiter no alto e Saturno embaixo, resultando segundo JHS, no Asgalacha: um lado apontando para o céu, o outro para a terra, ou seja, a união entre o divino e o terreno, o antakarana, o supremo instrutor da humanidade. Então, no DNA arquetípico do humano está a capacidade JHS. Poderia ser expressa pelo “cabeça nas estrelas (júpiter) e os pés no chão (saturno)”, ou o viver no Mundo das ideias e realizar formas Concretas do bem, ou também procurar os ensinamentos com o“grande benéfico” júpiter, mas depois verificar-lhes a Realidade com o crítico saturno.
Júpiter aí liga-se ao AR (leve, elevado, expansivo) e Saturno ao fogo (crítico, transformador, mas também iluminador e purificador). E júpiter representa uma atitude masculina, ativa, de buscar o conhecimento, de pensar buscando o entendimento, enquanto que saturno uma atitute feminina ou absorvente, de calar-se frente a vida, para deixar que ela se mostre por si, como ela é, em sua Realidade. Resulta isso em um fogo passivo, ou um simples “fluxo”, não a água passiva, mas sim o fogo. Uma passividade dinâmica, podemos dizer. Enquanto o júpiter masculino, no elemento ar, gera uma atividade benéfica e leve, de elevação, de expansão, um masculino que tende ao vôo, que busca as estrelas, e assim penetra no universo expandindo-se, espraiando-se, tendendo ao espaço sem limites, bem à moda de Bramah.
Em resumo, JHS: mente leve e generosa mas ativa, como Júpiter; emoção crítica como Saturno, “ligada” ao REAL como o fogo, mas passiva e em simples fluxo com o presente.
(Um gavião veio cantar aqui perto de casa agora… símbolo da águia, natureza assúrica, no momento em que amanhece).