René Guénon

Publicado por Constantino K. Riemma

Na segunda metade do séc. 19 amplia-se a quantidade de escritores e publicações ligados ao esoterismo. Proliferam ordens, irmandades, sociedades, lojas, sob várias designações: rosacruzes, maçônicas, ocultistas, templárias, esotéricas, mágicas, secretas… Joio e trigo se misturam irremediavelmente.

Capa do livro de D. Gattegno
Capa do livro
de D. Gattegno

No cenário contemporâneo e caótico, em que reina uma sintomática confusão entre o rito sagrado e a magia pessoal, entre o estar a serviço de algo mais alto e a busca de poder egóico, surge um pensador pontual e rigoroso diante das fantasias que continuam a proliferar no mundo moderno: René Guénon (1886-1951).

Sua experiência se diferencia em relação à maioria dos autores de seu tempo. Participou, durante sua formação, de várias escolas e passou por diversos ritos existentes na França. Teve, porém, a oportunidade de encontrar e de reconhecer outras fontes ligadas de modo mais direto aos ensinamentos tradicionais e soube propor uma clara distinção entre o sagrado e o profano, resultado de longos anos de trabalho.

René Guénon teve força e coragem para remar contra a maré e dedicou sua vida ao estudo e à transmissão do saber que se encontra além da ciência moderna.

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