No feriado de Corpus Christi, minha mãe e eu participamos de um retiro de silêncio de três dias. Como nossas viagens juntas são quase sempre “conflitantes”, resolvi tirar as cartas para ver o que aconteceria.
Defini três posições:
(1) Como o retiro afetaria a minha mãe + 2 cartas dos arcanos menores (uma para o lado positivo e outra para o lado negativo);
(2) Como o retiro me afetaria + 2 cartas dos arcanos menores (uma para o lado positivo e outra para o lado negativo);
(3) Conselho.
As cartas que saíram foram:
Concluí que espiritualmente o retiro seria muito bom para nós duas. Para minha mãe, porque seria a oportunidade de iniciar uma busca espiritual, pautada na organização das emoções e, para mim, porque seria uma forma de equilíbrio do meu ser, alinhamento dos chakras e plenitude, pautada na reflexão e evolução espiritual da minha vida meditativa.
Ficou como conselho ter o controle da situação sem ser impulsiva e inconsequente, gerando conflitos desnecessários no momento proposto.
Achei interessante o fato que uma colega de estudos me apontou sobre o fato de 8 ser o dobro de 4, que para mim pode indicar essa conexão relacionada a atmosfera “mãe e filha”.
Porém, o balanço do retiro, no final das contas, mostrou algo um pouco diferente da minha primeira interpretação:
Para minha mãe foi muito difícil permanecer em silêncio desde o começo e, no início do segundo dia, ela desistiu de algumas das atividades propostas, quebrando totalmente o silêncio. Para mim também foi difícil manter o silêncio e acabei quebrando o meu no final do segundo dia, quando eu e minha mãe ficamos conversando um longo tempo durante a noite e acabamos dormindo juntas, coisa que não fazíamos há muito tempo.
Na verdade, o retiro acabou servindo mais como um estreitamento da nossa relação, do que como uma prática espiritual “solitária”.