“A representação artística possivelmente foi uma das primeiras formas de expressão utilizadas pelos seres humanos para expor situações vividas no cotidiano. Atualmente, há 11 tipos de arte: música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura, cinema, fotografia, história em quadrinhos (HQ), jogos eletrônicos e arte digital”. [ Crédito: Laura Aidar, Toda Matéria ]
Se dentre esses tipos de arte escolhemos apenas a fotografia encontraremos as seguintes categorias de fotografia, as mais praticadas no mercado: Retrato, Fotografia arquitetônica, Fotografia de culinária, Fotografia de moda, Microfotografia, Fotografia de ação, Fotografia erótica, Fotojornalismo e Fotografia documental. Além dos modelos citados temos ainda a fotografia industrial, científica, abstrata, médica, subaquática, aérea, de glamour, fotopaisagismo e outros estilos designados como fotografias profissionais.

Nos ateremos agora aos dois tipos de fotografia que ganharam imensa relevância durante a pandemia do COVID 19. São elas:
“Fotojornalismo: o fotojornalismo deve ser capaz de transmitir informações de eventos ou fatos importantes com detalhes singulares e que até mesmo dispensam legendas. O olhar do fotógrafo precisa ser cuidadoso e objetivo, pois, para conseguir as melhores imagens, o profissional tem de garantir que suas fotos mantenham a integridade da cena original, ou seja, sem qualquer tipo de manipulação”.
“Fotografia documental: a fotografia documental conta histórias com imagens. Essa categoria diferencia-se do fotojornalismo no sentido em que o fotojornalismo documenta apenas uma cena ou momento particular enquanto o documentário conta uma história e qualquer tema é um bom tópico para a foto documentário. Contudo, tal como acontece com o fotojornalismo, neste tipo também não pode haver manipulação”. [ Crédito: Fotografia DG, Anderson Nascimento – fotógrafo ]
Durante o período de confinamento social e físico, a Fotografia Documental foi amplamente utilizada para registrar os espaços vazios e quietos das grandes cidades do mundo. E em Salvador, uma capital com vocação básica para o turismo cultural, gastronômico e de sol e praia não poderia deixar de ter o seu fotógrafo nessa categoria: Márcio Rezende. *
“Pontos turísticos vazios e ruas desertas devido à pandemia do Coronavírus. Esse foi o cenário encontrado pelo publicitário e fotógrafo Márcio Rezende durante suas andanças por Salvador. Munido de câmera, máscara e álcool gel, o fotógrafo desbravou a capital baiana em busca de imagens de um momento único e inusitado, e registrou a cidade de um jeito que quase ninguém viu”. [ Crédito: Caderno de Notícias ]
A exposição teve visitação gratuita e integrou o Projeto Vem pra Cá, que promove eventos e ações que reforçam a pluralidade cultural, diversidade e inclusão durante todo o ano nas estações de metrô da Cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos.
Os registros fotográficos deram vida à exposição “Salvador como eu nunca vi” que esteve em cartaz nas estações Aeroporto e Pirajá de Metrô de 28 de maio até o dia 12 de junho 2020. A mostra nas estações reuniu 14 belas e excêntricas fotos de Salvador, mas a versão na íntegra com mais de 40 imagens pode ser conferida no site:
www.ccrmetrobahia.com.br/media/2420/ebook_salvador-como-eu-nunca-vi.pdf
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