Já um outro francês, contemporâneo de Oswald Wirth, inspirado nos esboços egípcios de Eliphas Levi, arriscou-se num novo desenho do Tarô. Foi ele Papus, nome ocultista utilizado por Gérard Encause (1865-1917), médico francês, fundador e líder da “Ordem espiritual e maçônica dos Martinistas”, autor do Tarot des Bohémiens (Paris, 1889), obra até hoje traduzida e publicada em várias línguas, inclusive em português.

O desenhos originais do Tarô dos Boêmios, elaborados por Jean-Gabriel Goulinat, apareceram apenas reproduzidas no livro, publicado em 1889 e revisto em 1911. As estampas ganharam o formato de baralho somente quando seus desenhos originais foram reproduzidos e coloridos, em 1981.
Embora seja muito mais popular que Eliphas Levi e Oswald Wirth, há estudiosos, entre entre eles P. Ouspensky, que apontam deslizes e generalizações indevidas em seus textos.
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